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Criminal

A pedido do MP, Justiça decreta prisão de 8 integrantes de grupo acusados de agressão e tentativa de homicídio

 

A Justiça de São Paulo acatou a denúncia e o pedido de prisão preventiva de oito integrantes de um grupo punk, acusados de agredirem duas pessoas e de tentativa de homicídio contra Jefferson Marcelo dos Reis, na madrugada do dia 22 de abril de 2006, em frente a um bar na Avenida da Consolação, em São Paulo. A denúncia foi oferecida pelo 7º Promotor de Justiça do I Tribunal do Júri da Capital, Raul de Godoy Filho e seis dos oito denunciados foram presos na manhã desta segunda-feira (2) pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

O promotor denunciou e pediu a prisão preventiva de Fernando Pieroni, o 'Cebola', Juliana Bruzzi Pinto de Oliveira Goulart, a 'Juliee'; Marcelo Thiago de Morais, o 'Leme', Adilson Ongaro Junior, o 'Panda'; Ricardo Araújo Meira, o 'Ricardinho', Alexandre Inácio Camillo de Melo, o 'Testa'; Thiago Coleto de Souza, o 'Zé Galinha', e Juliano Furtuoso dos Santos, todos integrantes de um grupo punk denominado 'Devastação'. Em operação realizada na manhã desta segunda-feira, a polícia prendeu todos eles, a exceção de Fernando Pieroni e Adilson Ongaro Junior.

O grupo agrediu fisicamente B.F.N e M.O.S, causando-lhes lesões corporais, e ainda golpeou com facas J.M.R porque ele deixou o grupo, que não admite deserções.

O promotor Raul de Godoy Filho pediu a prisão preventiva dos oito integrantes do grupo porque 'o crime a eles imputado (tentativa de homicídio qualificado) é extremamente grave, considerado hediondo, atingindo o bem maior do ser humano (a vida), tanto que uma das vítimas sofreu ferimentos que a colocou em risco de morte'.

Ainda de acordo com o promotor de Justiça, a prisão temporária é necessária para a garantia da ordem pública porque as testemunhas estão temerosas e pelas freqüentes brigas e agressões entre grupos rivais. 'Os indiciados são agressores contumazes e cruéis, se unem para a prática de crimes, atentando contra a integridade física e a vida das pessoas, bem como são intolerantes e preconceituosos a ponto de perseguir aqueles que possuem ideologias diferentes', escreveu também o promotor na denúncia, lembrando que os agressores se utilizaram de facas, garrafas de vidro quebradas e soco inglês para o cometimento dos crimes.

O grupo foi denunciado por lesão corporal grave contra B.F.N e M.O.S, e por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima J.M.R. A denúncia foi acatada pela juíza Juliana Guelfi, do I Tribunal do Júri da Capital, que também decretou a prisão dos oito envolvidos.