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Criminal

MP denuncia 10 membros do PCC por morte de PM em Piracicaba

Policial foi executado para vingar integrante da facção morto em confronto com Agrupamento Tático

O Ministério Público do Estado de São Paulo ofereceu, nesta segunda-feira (8/9) denúncia (acusação formal) à Justiça contra 10 integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), pela morte do policial militar Arnaldo Francisco de Brito, crime ocorrido na noite de 14 de junho, no bairro Alto, em Piracicaba.

O PM foi executado a tiros em um estabelecimento comercial e as investigações apuraram que o crime foi cometido como retaliação do PCC à morte de um de seus integrantes, Reinaldo Cirino Franco, o “Pedreiro”, ocorrida dois dias antes, em confronto com o Agrupamento Tático da Polícia Militar, ao qual pertencia o PM Brito.

Ainda de acordo com as investigações, a ordem de matar o PM partiu de Adalberto Salomão Rodrigues, o “Dalbé” ou “Irmão Bruno”, e Gláucio Rogério Onishi Serinoli, o “Japonês”, e foi executada por Francisco Fabiano Piazza, o “FB”, que surpreendeu o policial em uma lanchonete e desferiu vários tiros contra ele, fugindo em uma moto pilotada por Antonio Mariano da Silva Filho, o “Mineiro”.

Pouco mais de um mês após o crime, Francisco Fabiano Piazza, acabou morto em Brotas, durante troca de tiros com a Polícia Militar. Ele estava com prisão temporária expedida pela Justiça e reagiu à abordagem policial.

As investigações apuraram que outros membros do PCC tiveram participação no crime, inclusive um menor.

Os Promotores de Justiça do Júri de Piracicaba Aluisio Antônio Maciel Neto e Luciano Gomes de Queiroz Coutinho ofereceram denúncia contra Adalberto Salomão Rodrigues, o “Dalbé” ou “Irmão Bruno”; Gláucio Rogério Onishi Serinoli, o “Japonês”, “Irmão Felipe” ou “Felipinho”, Celso Eder de Alcântara, conhecido como “Veloster”; Wellington Rodrigo Sápia, o “Branco” ou “Saiadinho”; Cipriano Romualdo De Almeida, o “Baby” ou “Negão”; Carlos Fernando da Silva Venâncio, o “Buiu”; Alan Felipe Souza de Oliveira, o “Esquerda”, “Quebrada” ou “Dênis”; Antonio Mariano Da Silva Filho, o “Mineiro”; Mauriki Raoilson Vivaldo da Silva, o “Branco”; Antonio Jardel Simão dos Santos, e Ademar Garcia Arrabal, conhecido como “Fininho” ou “Demá”. Os 10 foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e por integrarem organização criminosa. Alan Felipe Souza de Oliveira, o “Esquerda”, “Quebrada” ou “Dênis”, foi denunciado por integrar organização criminosa.

O Ministério Público também requereu à Justiça que seja decretada a prisão preventiva de todos os denunciados.