MP se manifesta pela manutenção da internação de “Champinha”
MP se manifesta pela manutenção da internação de “Champinha”
O Ministério Público manifestou-se contrariamente à desinternação de Roberto Aparecido Alves Cardoso, o “Champinha”, que em 2003 matou o casal Liana Friedenbach, de 16 anos, e Felipe Caffé, de 19, em Embu-Guaçu. Na época do crime, “Champinha” tinha 16 anos de idade.
Ao se manifestar sobre o pedido da defesa, que pede a execução da Interdição Civil de “Champinha” em regime ambulatorial, a Promotora de Justiça Maria Gabriela Prado Manssur sustenta que o cumprimento da execução em ambiente sem contenção apresenta perigo real para “Champinha” e para a sociedade, de acordo com o que aponta o exame pericial realizado recentemente pelos técnicos do IMESC, a pedido do Ministério Público.
A conclusão do laudo, de que “Champinha”, inclusive, tende a agir impulsivamente, demonstra que o jovem não tem condições de ser beneficiado com a desinternação porque pode voltar a reincidir se colocado em contato com a sociedade, segundo destacou a Promotora.
A manifestação do MP foi juntada nessa segunda-feira (16/12) aos autos, que agora seguem para a Defensoria Pública se manifestar.