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Criminal

Operação Estrada, do Gaeco de Bauru, atinge grupo que tirou mais de R$ 5 mi do DER

A Justiça decretou o sequestro de bens dos envolvidos

O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Bauru, deflagrou na manhã desta sexta (24/11) a Operação Estradas, cumprindo mandados de busca e apreensão e prisões nas cidades de Bauru e São Paulo.

Cinco engenheiros civis foram presos, além de ter ocorrido a apreensão de quatro automóveis, uma motocicleta, nove computadores, aproximadamente R$ 15 mil e US$ 700 dólares em dinheiro. Armas de fogo de uso permitido e restrito também foram apreendidas.

A investigação, que durou aproximadamente um ano e meio, apurou que os suspeitos estruturaram organização criminosa para a prática sistemática de peculatos, mediante fraude na execução de contratos administrativos firmados entre o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e as empresas Engespro Engenharia Ltda., Planservi Engenharia Ltda., EPT Engenharia e Pesquisa Tecnológicas S.A. e L.A. Falcao Bauer Centro Tecnológico de Controle da Qualidade Ltda.

O grupo, que vinha agindo desde 2010, perpetrava a adulteração de medições das quilometragens rodadas pelas viaturas de apoio aos usuários das rodovias da região de Bauru e Jaú, logrando, com isso, o superfaturamento dos valores pagos pelo Estado de São Paulo às empresas. Parte das quantias subtraídas e desviadas, que ingressavam no patrimônio das empresas, retornava ilicitamente a três engenheiros do DER de Bauru, que deveriam fiscalizar a execução do contrato. O valor apurado de prejuízo ao Estado foi na ordem de, no mínimo, R$ 5,4 milhões.

O Gaeco Bauru teve apoio do Gaeco da Capital e de Maringá, já que parte da operação desenrolou-se na cidade paranaense, das Polícias Militar e Civil.

Também foram realizados buscas nas residências dos denunciados e nas sedes do DER em Bauru e da empresa L.A. Falcao Bauer Centro Tecnológico de Controle da Qualidade Ltda., em São Paulo, além das buscas e prisões.

A Justiça Criminal de Bauru também deferiu o sequestro de bens dos envolvidos, assim como das empresas mencionadas.