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Administração Superior e Gestão

Região de Prudente faz primeira encontro para construir Plano Geral de Atuação

"Temos que dialogar com a sociedade civil", afirma Sarrubbo

Nesta sexta-feira (24/6), a região de Presidente Prudente deu início à construção de seu Plano Geral de Atuação (PGA), no âmbito do Projeto Estratégico MP Social. Pelo cronograma apresentado na reunião virtual, da qual participaram quase 200 membros e servidores da instituição, até o fim de julho o trabalho deve estar concluído. "Nenhum Plano Geral de Atuação pode ser construído sem que se dialogue muito. Temos que dialogar com a sociedade civil. Com isso, nós seremos mais estratégicos e, claro, mais resolutivos", disse o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, para quem o PGA vai resultar em maior racionalização da atividade-fim.

"A presença de tantas autoridades mostra a importância do PGA nesta gestão", afirmou o secretário especial de Projetos Institucionais, Mário Malaquias, referindo-se ao fato de os colegas Liliana Mortari (vice-corregedora), Tatiana Bicudo (secretário do Conselho Superior do MPSP), Wallace Paiva Martins Junior (subprocurador-geral de Justiça Jurídico), José Carlos Cosenzo (subprocurador-geral de Políticas Criminais), José Roberto Rochel (coordenador do Centro de Apoio à Execução), Tiago Zarif (assessor da Ouvidoria) e Arthur Pinto de Lemos Júnior (secretário especial de Políticas Criminais).

Os promotores Cristiane Hillal, Sirlene Fernandes da Silva, João Paulo Faustinoni e Eduardo Tostes apresentaram os parâmetros que norteiam o Projeto Estratégico MP Social, cuja lógica prevê o estabelecimento de prioridades para a atuação do Ministério Público a partir de um diálogo entre integrantes da instituição, a sociedade civil e a academia. A psicóloga Priscila Yuri Takigawa, do Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial (NAT), trouxe os dados sociais sobre o território.

Em sua intervenção, o promotor Marcos Akira apontou a necessidade de se incluir neste processo as audiências públicas, um instrumento em que se identifica o "interesse público primário". Para a promotora Rafaela Trombini, é importante se pensar em formas de atuação nas quais não se dependa exclusivamente do poder público municipal. "Essa democratização do PGA é muito importante", disse o promotor Luís Fernando Rocha, que também ressaltou a atenção as vítimas, uma das prioridades do MPSP atualmente, como um fator a se considerar no planejamento. "Essa forma de implantação com uma discussão o mais ampla possível vai nos leva a bom êxito", opinou o promotor Mario Kuhne Prado Junior. Carlos Henrique Aparecido Rinard pediu informações sobre um projeto voltado à juventude desenvolvido pelos colegas do Vale do Paraíba, onde as metas regionais do PGA já foram definidas. No Vale do Ribeira, região mais vulnerável de São Paulo, e no Sudoeste do Estado os projetos também já estão em andamento. Em Ribeirão Preto está em construção.