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Criminal

Seguranças que mataram advogado durante festa de Carnaval em Bariri vão a júri popular

Justiça negou pedido da defesa para absolvição sumária

Os três homens que espancaram e mataram um advogado durante uma festa de Carnaval em 2020 irão a júri popular. Ao recorrer da sentença que determinou a submissão ao Tribunal do Júri, a defesa dos réus requereu absolvição sumária, mas o pedido foi negado pela 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça nesta terça-feira (5/7). 

O crime foi praticado após um desentendimento que começou dentro do Clube Umuarama, na cidade de Bariri. Os réus foram denunciados pelo promotor de Justiça Nelson Aparecido Febraio Junior.

De acordo com o relatado, a vítima se desentendeu com a ex-companheira durante o evento e acabou sendo brutalmente imobilizado pelos três denunciados. Em seguida, o advogado foi levado para fora do clube, onde foi agredido com dezenas de socos e chutes, apesar de não conseguir reagir em virtude de seu estado de embriaguez. O homem foi atingido inclusive na região da cabeça, o que causou traumatismo cranioencefálico. Febraio Junior alega que os responsáveis pelo crime 'somente interromperam as agressões quando a vítima, já inconsciente, caiu ao solo, momento em que, portanto, já tinham realizado todos os atos executórios necessários e suscetíveis para causar a morte'.