Criminal

Programa Olho Vivo da PM de São Paulo é tema de evento na FGV

Projeto incorpora câmeras ao uniforme dos agentes policiais

Nesta quarta-feira (21/2), aconteceu o evento “Câmeras Corporais e Persecução Penal”, na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EAESP), promovido em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Escola Superior do MPSP. 

Compuseram a mesa de abertura Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e professor da FGV; Tatiana Viggiani Bicudo, procuradora de Justiça do MPSP e diretora da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (ESMPSP); e Pedro Falabella, procurador de Justiça do MPSP, atuante no Tribunal de Justiça Militar. 

No início do evento, Samira Bueno, diretora executiva do FBSP, apresentou um vídeo sobre a experiência da polícia dos Estados Unidos com câmeras corporais acopladas em uniformes de policiais e a redução da letalidade policial.  

Na primeira mesa do encontro, sob moderação de Alan Fernandes, coronel da Polícia Militar de São Paulo (PMESP), os debates abordaram a implementação do Programa Olho Vivo, que equipou policiais com câmeras corporais com a finalidade de gravar a rotina operacional dos agentes, ressaltando os aspectos tecnológicos, as estatísticas sobre violência policial, além das questões relacionadas à persecução penal. Foram palestrantes Robson Cabanas, coronel da reserva da PMESP; Pedro Luís de Souza Lopes, coronel da PMESP; Joana Monteiro, professora da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE/FGV); e Danilo Pugliesi, promotor de Justiça do MPSP. 

A segunda mesa do evento contou com a moderação de Thiago Amparo, professor de Direito e Relações Internacionais da FGV, e promoveu a reflexão sobre as câmeras corporais em policiais como ferramenta da Justiça na produção de provas. Foram palestrantes Fernanda Belera, defensora pública da Defensoria Pública de São Paulo; Constance Toselli, promotora de Justiça do MPSP; e Carla Santos Balestreri, juíza de direito do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

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