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Friday , 26 de february de 2016

MP obtém condenação de homem a 53 anos de prisão pela morte da ex-companheira e da enteada

Crime aconteceu em 2009 e corpos só foram encontrados quatro anos depois
Crime aconteceu em 2009 e corpos só foram encontrados quatro anos depois

O Ministério Público do Estado de São Paulo obteve, no II Tribunal do Júri da Capital, a condenação de Cláudio Souza dos Santos a 52 anos e um mês de reclusão pela morte e ocultação dos corpos da ex-companheira  e da enteada, crimes ocorridos entre fevereiro e abril de 2009 na zona norte de São Paulo. O julgamento aconteceu na última terça-feira (22/02).

Cláudio dos Santos matou Rita de Cássia Jacinto com pauladas na cabeça porque não aceitava o fim do relacionamento entre eles. O crime foi testemunhado pela filha de Rita de Cássia, Melissa Jacinto de Souza, então com seis anos de idade, e que também acabou morta por asfixia.

O homem, então, enterrou os corpos, em uma cova coberta com várias camadas de terra e de cimento intercaladas, no quintal da residência onde ocorreram os crimes, na Rua do Amor, no bairro Parque de Taipas,  zona norte da capital.

Os corpos só foram encontrados quatro anos depois, em razão de uma denúncia anônima. Já estavam decompostos e tiveram que ser identificados por exames de DNA.

Cláudio dos Santos já havia sido condenado pelo estupro da companhia por acórdão do Tribunal de Justiça publicado em fevereiro de 2009, época em que de Rita de Cássia foi vista com vida pela última vez. Ele estava preso desde 2013.

No julgamento desta terça-feira Cláudio foi condenado a 21 anos de reclusão pelo homicídio de Rita de Cássia, qualificado por motivo torpe, e a 28 anos e 5 meses pela morte da enteada. Por esse crime, a pena base foi aumentada por ser a vítima menor de 14 anos, pelo emprego de asfixia e porque a motivação foi assegurar impunidade do crime anterior.  Foi condenado, ainda, à pena de 3 anos e  um mês de prisão pela ocultação dos cadáveres.

O júri foi presidido pela Juíza Flávia Castellar Olivério. Pelo MP, atuaram em plenário a Promotora de Justiça Cláudia Mac Dowell e os Promotores de Justiça Substitutos Samuel Bertolino dos Santos e Lúcio Camargo de Ramos Júnior.


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