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Tuesday , 04 de july de 2017

Mais cinco advogados são condenados por integrarem célula jurídica do PCC

Todos foram denunciados após investigações do Gaeco
Todos foram denunciados após investigações do Gaeco

Mais cinco pessoas foram condenadas por envolvimento com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital. Ricardo Villares Sousa de Paula, Davi Gonçalves, Vinícius Guimarães Pinheiro Lemes, Artur Luiz Teixeira e Marcelo Fernandes Marques são advogados. Por integrarem organização criminosa, Paula, Lemes, Teixeira e Marques foram condenados a pena de oito anos e nove meses de reclusão cada um. Já Gonçalves foi condenado a 15 anos e cinco meses de reclusão, mais multa, por fazer parte de organização criminosa e por corrupção ativa envolvendo funcionário público. De acordo com as investigações, foi Gonçalves quem cooptou para a organização Luiz Carlos dos Santos, então vice-presidente do Condepe. A sentença, que determinou ainda que os réus não poderão recorrer em liberdade, devendo cumprir a pena em regime fechado, é do dia 30 de junho. 

Para o Ministério Público, os condenados faziam parte de uma célula jurídica do PCC, formada a partir da cooptação de dezenas de advogados. O grupo agia no comando de um esquema de pagamentos de propinas a agentes públicos e integrantes do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe). Eles foram denunciados junto com mais 49 pessoas após investigações realizadas no âmbito da Operação Ethos, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado  (Gaeco) – Presidente Prudente em novembro de 2016. 


Na última terça-feira (27/6), em outros autos desmembrados, Santos foi condenado a 16 anos, dois meses e cinco dias de reclusão, mais pagamento de multa. Ele recebia uma mesada de R$ 5 mil do PCC para “plantar” denúncias de violação de direitos humanos com o intuito de gerar desestabilização na segurança do estado de São Paulo. Ele tinha também a função de obter informações privilegiadas dentro do conselho e repassá-las ao PCC. A mesma sentença condenou mais quatro advogados a penas que foram de oito anos a 15 anos de reclusão. 

 

 


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