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Criminal

MPSP pede quebra de sigilos no caso de colisão com Porsche em São Paulo

Promotora do júri requereu também imagens de câmeras corporais de policiais

Acompanhando o caso da morte de um motorista de aplicativo atingido por um Porsche na madrugada do dia 31 de março em São Paulo, a promotora de Justiça Monique Ratton apresentou uma série de pedidos ao Judiciário com o objetivo de elucidar os fatos.

Uma das solicitações é a quebra do sigilo de dados de cartões de crédito em nome do motorista do veículo de luxo. A medida é considerada por Monique como "diligência imprescindível" para demonstrar a titularidade dos cartões usados no pagamento pelo eventual consumo de bebidas alcoólicas por parte do investigado e seu grupo de amigos instantes antes da colisão. A quebra de dados deve ser estendida a terceiros caso os cartões utilizados para quitar a conta no bar pertençam a outras pessoas (como a namorada ou o amigo que acompanhava o motorista do Porsche).

O MPSP também requereu as imagens das câmeras corporais que atuaram na ocorrência, bem como a realização, pelo Instituto de Criminalística, de perícia por meio de scanner digital e reprodução simulada dos fatos em 3D. A oitiva de testemunhas, como os atendentes do bar de onde saíram os envolvidos, também foi solicitada pela promotora.