Julgamentos de investigados na Operação Antígona rendem penas de 418 anos
Criminal
Julgamentos de investigados na Operação Antígona rendem penas de 418 anos
Réus tinham ligação com facção criminosa e atuavam em "tribunais do crime"
Aconteceu na última terça-feira (30/5) o último Plenário do Júri relacionado à Operação Antígona, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Desde 2021, foram realizados cinco julgamentos, levando à condenação de seis pessoas a penas que, somadas, passam dos 418 anos de prisão. Atuaram nos Júris os promotores de Justiça Marcos Rioli e Giullio Chieregatti Saraiva.
Os réus tinham ligação com a facção criminosa conhecida como PCC e atuavam na região de Ribeirão Preto como mandantes e executores dos chamados "tribunais do crime".
Deflagrada em outubro de 2017, a Operação Antígona foi fruto de investigações iniciadas pelo GAECO no primeiro semestre daquele ano. Na ocasião, os promotores tiveram acesso a vídeo em que três integrantes da facção criminosa apareciam executando, de maneira bárbara, possível integrante de organização criminosa rival a golpes de podão (facão de lavoura). Alguns dos presos à época portavam manuscritos e documentos como anotações sobre julgamentos informais, roupas e armas possivelmente utilizados em execuções.
Os réus tinham ligação com a facção criminosa conhecida como PCC e atuavam na região de Ribeirão Preto como mandantes e executores dos chamados "tribunais do crime".
Deflagrada em outubro de 2017, a Operação Antígona foi fruto de investigações iniciadas pelo GAECO no primeiro semestre daquele ano. Na ocasião, os promotores tiveram acesso a vídeo em que três integrantes da facção criminosa apareciam executando, de maneira bárbara, possível integrante de organização criminosa rival a golpes de podão (facão de lavoura). Alguns dos presos à época portavam manuscritos e documentos como anotações sobre julgamentos informais, roupas e armas possivelmente utilizados em execuções.