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Eleitoral

Sarrubbo e Cármen Lúcia destacam papel da Justiça Eleitoral na democracia brasileira

PGJ e ministra debateram em evento do jornal "O Estado de S.Paulo" e do Mackenzie

Em evento organizado pelo jornal O Estado de S.Paulo e pela Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, e a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, destacaram o papel da Justiça Eleitoral na democracia. "Eu sou um entusiasta do nosso modelo", afirmou o PGJ a um auditório repleto de operadores do Direito, professores, estudantes e jornalistas, nesta terça-feira (14/11). De acordo com ele, o fato de o processo eleitoral ser organizado por um ator que está fora do jogo político aumenta a confiabilidade do sistema. "A Justiça Eleitoral garante um pleito justo, não obstante a polarização que marca o país", disse o PGJ em sua participação no Seminário o Papel do Supremo nas Democracias, que reuniu, entre outras personalidades os ministros Luis Roberto Barroso, Gilmar Mendes, o ex-presidente da República Michel Temer e pesquisadores do Brasil e de outros países.

Sarrubbo realçou que a imprensa é fundamental para dar transparência aos pleitos. "Eu digo, Sarrubbo, que sem a imprensa livre não há eleição", referendou a ministra no debate que contou com a pesquisadora Carla Luís (The Electoral Integrity Project na Universidade de Coimbra) e teve mediação do jornalista Ricardo Correa, coordenador de Política do Estadão.

Segundo a ministra, viabilizar a realização de uma votação com os números do Brasil "não é um feito pequeno". Ela recordou do pleito de 2012, quando estava à frente do Tribunal Superior Eleitora (TSE): 123 milhões de eleitores, 2,2 milhões de mesários e mais de meio milhão de candidatos. Esse último dado impressionou seus colegas do Suprema Corte dos Estados Unidos, quando a ministra visitou Washington para falar de uma das quatro maiores democracias do mundo, o Brasil. "E por volta das 11 horas da noite eu chamei a imprensa e a TV para anunciar o resultado para o Brasil", comentou Cármen Lúcia, mencionando as urnas eletrônicas como um diferencial positivo do sistema em vigor no país.